Atenção: se o nível da água ultrapassar a metade da altura da roda, o carro já corre o risco de sofrer panes mecânicas. Se não for possível desviar enquanto o volume da água subir, mantenha a calma, evite utilizar o freio e dirija em velocidade baixa e constante. Essa atitude pode evitar a formação de ondas e entrada de água pelo escapamento. Diante de uma situação crítica, acione o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da seguradora e explique o cenário para que a empresa forneça as orientações necessárias para o momento.
O trânsito parou? Mantenha distância de aproximadamente cinco metros dos carros da frente e dos lados, evitando assim que as ondas provocadas pelos outros veículos atinjam o seu. O ar-condicionado pode aumentar as chances de calço hidráulico. Se possível, desligue o acessório. Se o carro morreu no meio da enchente não tente dar a partida. A ação comprometerá ainda mais o motor, resultando até em sua perda. Se não teve escapatória e o veículo passou pela inundação, a dica é procurar a seguradora. A avaliação do perito é gratuita e não reduz o bônus do contrato. Além disso, o check-up do automóvel pode evitar prejuízos posteriores.
Desde 2004, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão que fiscaliza as operações de seguro, determinou que todos os planos se responsabilizem também por submersão total ou parcial do veículo em água doce, inclusive se ele estiver guardado no subsolo.
Fonte: CDN